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quarta-feira, 6 de julho de 2011

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÕES DE SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Aprender a aprender



Vídeo reflexivo sobre o papel do professor no processo de construção dos conhecimentos.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI&feature=related

PLANEJAMENTO E PRÁTICA - ARTE

ABORDAGEM TRIANGULAR

Trabalho  de pesquisa realizado por mim, a colega Daiana Gisele Rosario da Rocha e Adriana Helena Stenzel.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Parâmetros Curriculares Nacionais



Vídeo do Mec com entrevista com alguns educadores responsáveis pela elaboração dos PCN.

Disponível em: http://youtu.be/A3Zg7W0VkHc

ENSINO DA ARTE ENSINO MÉDIO

Assim como os PCN do Ensino Fundamental, o PCN do Ensino Médio apresenta Arte como área de conhecimento, responsável por promover, fortalecer e ampliar o desenvolvimento cultural e estético dos alunos, através da integração dos três eixos de aprendizagem:

· Produção: envolvendo a experimentação e o conhecimento de diversos materiais, recursos, instrumentos e técnicas
· Apreciação: diferentes abordagens de leitura de imagem, reflexão sobre as próprias imagens, sobre obras e produções artísticas de diferentes épocas e culturas, provocando o pensamento e elaboração de visões pessoais sobre as mesmas. Para tanto, é fundamental o contato direto com obras, através de visitas a exposições, museus, galerias, salões de arte, bem como, através da visita de artistas convidados na escola, uso de tecnologias, internet, DVDs, imagens impressas, passeios virtuais.
· Contextualização: estabelecer relações entre a Arte e Contexto, as obras e as manifestações culturais de diferentes períodos e lugares, problematizando, impulsionando o aluno para a pesquisa, para a busca da construção de conhecimentos.
Professores comprometidos, com objetivos claros e consistentes, buscando o desenvolvimento integral dos alunos, valorizando a diversidade cultural, vivências e conhecimentos prévios dos mesmos, mediando o desenvolvimento de “um conjunto de disposições e atitudes, como pesquisar, socializar informações, analisar, sintetizar, argumentar, negociar significados, cooperar, de forma que o aluno possa participar do mundo social, incluindo-se aí a cidadania, o trabalho e a continuação dos estudos.” (PCN Ensino Médio, p.5)


URL da imagem:
http://imgs.obviousmag.org/archives/uploads/2005/050729_blog.uncovering.org_arte-vida.jpg

PCNs - Ensino da Arte



Reflexões e depoimentos de professores sobre as áreas de abrangência da Arte, a formação do professor, a Arte na escola e o uso dos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Trabalho da Disciplina do curso de Artes Visuas do Neaad - UFES ministrada por Moema e Maria Auxiliadora.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=olHC7P-QV7o

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ENSINO DE ARTES - PANORAMA HISTÓRICO

    No panorama histórico da arte brasileira, mudanças significativas marcam o ensino da arte-educação nos últimos trinta anos. Ampliam-se as possibilidades, a arte passa a ser contextualizada, socializada, deixa de ser canonizada, restrita.


    Hoje, arte-educação deve ser espaço para o desenvolvimento da reflexão-crítica, compreensão, interpretação, expressão e participação ativa dos indivíduos, que valorizam a história, a cultura. Esses fatores são essenciais para a vida em sociedade cada vez mais diversa, plural, dotada de múltiplos pontos de vista. Valorizando o ontem e o hoje, indo para além da percepção visual, alcançando a significação, a contextualização.

    É fundamental ao arte-educador a constante pesquisa, reflexão diante do seu aluno, seu contexto sócio-cultural, suas concepções e formas de perceber a arte, tecendo meios para que ele possa construir o processo de desenvolvimento como indivíduo, reconhecendo sua cultura e a diversidade, interagindo com a história, de forma significativa.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS - ESCOLA TRADICIONAL

Trabalho de pesquisa em grupo sobre a tendência pedagógica da Escola Tradicional.

EDUCAR PARA A COMPREENSÃO DA ARTE

O texto de Fernando Hernandez, tratando da arte na pós-modernidade, afirma que “a interpretação é um processo quase automático no diálogo. Isso faz com que dialogar implique reconhecer a linguagem e os gestos do outro como um elemento para estabelecer uma forma de relação."

Texto Hernandez:

No texto de Anita Prado Koneski, as reflexões sobre o ensino da arte na contemporaneidade, inquietam e aguçam questionamentos sobre as práticas da arte-educação.


Segundo a autora, a arte contemporânea “parece negar-se a nos ensinar a ver o mundo pelos moldes tradicionais.” A arte contemporânea não traz explicações e respostas mas sim, questionamentos, dúvidas, estranhamento. A autora salienta ainda que, “ se ela enriquece nossa vida, não é porque nos oferece saídas, mas, ao contrário, porque problematiza nossa relação com a realidade e apresenta muito mais perguntas do que respostas.”

Dessa forma, é fundamental que o professor organize suas práticas oportunizando espaços para que o aluno sinta-se à vontade para, segundo a autora “nos entregar à potência do erro, aceitar a negação, ou a de não forçar à obra uma leitura.”

Tarefa difícil pois, exige do professor conhecimento, reflexões, para que possa superar hábitos instituídos por muito tempo no ensina da arte. Trilhar novos caminhos, onde “a arte é um conhecimento que não se resolve em interpretações, em explicações, pois, indaga.”

"Imagino que, diante desta obra, rodeados de nossos alunos, tenhamos que prestar conta de nossos saberes professorais. Porém, a obra desmonta-os, ignora-os. Atesta nossa incompetência e nos frustra. Como explicar para os alunos o que se constitui como um absolutamente Outro? Buscamos nos nossos saberes fundantes o socorro, e os percebemos pouco úteis. Não se trata aqui de invalidar esses saberes, mas de dizer que, para a arte na contemporaneidade, eles não mais nos socorrem. Farnese apresenta algo que nos confronta, que indica a possibilidade da não-possibilidade também ser fonte de aprendizagem."                   Anita Prado Konesnki
                                                                                      

ARTES VISUAIS NOS PCN - ENSINO FUNDAMENTAL I

    A presença dos três eixos norteadores: produzir,apreciar e contextualizar para o processo de ensino e aprendizagem da arte nos PCN é indicativo do reconhecimento da importância da área de conhecimento da arte para a formação do indivíduo, conhecedor da história, da cultura, podendo ser agente atuante na sociedade. Assim, a arte, antes isolada em técnicas artísticas, passa a promover a constante reflexão sobre a construção da história da humanidade, através da arte, registro e expressão da vida, num processo de aprendizagem significativa, respeitando a diversidade, o desenvolvimento cultural. Como o nome já diz, “parâmetros” são referenciais norteadores para a construção do projeto pedagógico das escolas, possibilitando a liberdade de articulação entre os conhecimentos necessários para o desenvolvimento integral dos alunos, considerando os aspectos regionais, sociais, políticos, culturais. A área de Arte abrange as linguagens artísticas das artes visuais, música, teatro e dança. Trata-se de uma grande abrangência, o que dificulta o trabalho, considerando que não há disponibilidade de profissionais especializados em cada modalidade (tão específicas) considerando a complexidade de cada uma delas.

    Nossa formação é focada nas artes visuais e nos capacita, após quatro anos de estudo e construção de conhecimentos, para o ensino da arte, atuando com alunos do ensino fundamental ao ensino médio. As áreas da música, teatro e dança, também demandam estudo e formação adequadas para que se possa mediar a construção da aprendizagem dos alunos nestas áreas.

    Neste sentido, os desafios são enormes, considerando que muitas escolas contam com apenas um profissional da área de Arte ou, até mesmo, nenhum e, que contamos com dois períodos semanais apenas para o desenvolvimento do processo. Claro que, se articulado com as demais áreas do conhecimento, as possibilidades são ampliadas, porém, exige planejamento integrado (coisa rara na correria semanal da escola, onde o professor de área atende outros projetos, cobre hora atividade,...).
Sou iniciante na área do ensino da Arte, atendo alunos do 6° ano (currículo de 9 anos). Até o 5° ano, as turmas foram atendidas por unidocência, a área de Arte, na maioria das vezes era suprimida à técnicas, artesanato...
   Assim, procuro promover a aproximação dos alunos com o universo artístico, provocando a reflexão sobre a Arte, o contato com obras, museus, artistas, espaços e exposições, oficinas, ouvindo o que eles tem a dizer, suas vivências, considerando suas experiências, interações...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ideias proposta de aprendizagem Arte Contemporânea

Objetivos:


• Despertar nos alunos o interesse pela arte, a fim de construir conhecimento sobre seus conteúdos, a partir do tema identidade e auto-retrato.

• O desenvolvimento da sensibilidade, criatividade e criticidade mediante produção artística, além da dialogicidade em sala de aula.

• Contextualização das imagens artísticas, relacionando-as a fatos do cotidiano dos adolescentes, destacando a prática fotográfica, comum entre eles, numa tentativa de leitura de suas características físicas e/ou da interioridade emocional, refletindo seus contextos culturais e ajudando na percepção da própria identidade, respeitando-se as diferenças.



- Projeção no data show da entrevista com o artista Albano Afonso.

Albano Afonso – Série Retratos

Entrevista com o artista plástico Albano Afonso sobre sua obra exposta no evento Primeira Pessoa, promovido pelo Itaú Cultural em novembro de 2006 a janeiro de 2007. Este evento foi composto de exposição de artes visuais e atividades interdisciplinares que tinham como tema biografias, autobiografias, memória e reflexões dos artistas sobre si mesmos e sobre o outro.






 
              
         Autorretrato com Durer - 2001



 
            Autorretro com Goya - 2001

                                                                                            

- Conversa com os alunos sobre a produção artística de Albano Afonso nesta exposição, contextualizando os autorretratos na história da arte com a “mania fotográfica”, prática comum entre os adolescentes e o significado dos mesmos como registros da nossa identidade.

- Elaboração de enquetes e entrevistas sobre a prática de fotografia, autorretratos entre os adolescentes.

- Organização de dados e gráficos com os dados coletados na pesquisa.

- Proposta de uso da máquina digital, reunidos em pequenos grupos, os alunos deverão fotografar-se individualmente, registrando a imagem de “meio corpo”.

- Utilizando o programa Art Rage e o seu retrato (imagem fotográfica coletada anteriormente), os alunos produzirão seus autorretratos, através das interferências oportunizadas pelos recursos do programa.

- Organização coletiva de um Power Point para a exposição das produções dos alunos, atribuindo título à mesma.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Apreciação crítica sobre relatos de professores encontrados no site do Instituto Arte na Escola

 Gostei muito da proposta do relato de experiência da professora Léa Miasato, “Fotografia: olhar que olha para dentro e para fora”.


O relato reúne propostas de atividades que vem de encontro com o cotidiano dos adolescentes, o uso de celulares e câmeras fotográficas, uma verdadeira mania geral, com a construção de conhecimentos, produção artística, percepção do meio, da fotografia como registro, linguagem artística.

Dentro da proposta de trabalho da professora, os horizontes foram ampliados, resultando na continuidade do trabalho e desdobramentos no ano seguinte.

No ano passado, eu e minhas turmas de 6° ano participamos de um concurso na semana da fotografia de Novo Hamburgo, onde deveríamos criar uma frase sobre fotografia. Para nossa alegria, nossa frase foi selecionada e fomos premiados com uma oficina com o fotógrafo Jorge de Aguiar “Photo da Lata”.
Acesse o link para visualizar publicação no Blog sobre nossa oficina:


Foi um momento maravilhoso de aprendizagem muito significativa. A interação entre os alunos, professora e o fotógrafo, em constante articulação e troca de experiências foi marcante. A construção dos conhecimentos através da construção da câmera (lata), escolha e captura da imagem, processo de revelação trouxe muita satisfação e participação em massa da turma.

O tema gerou novas possibilidades, nos levou ao estudo dos retratos e autorretratos na história da arte.

Enfim, pretendo repetir a dose da oficina este ano e enriquecer o trabalho com as sugestões da proposta de trabalho da professora Léa Miasato
Relatos sobre experiências pessoais de aprendizagem em arte

1.Uma experiência de situação de ensino-aprendizagem em que houve construção de conhecimento em artes visuais

Refletindo sobre as situações de ensino-aprendizagem na área de artes visuais vivenciadas por mim como aluna (espero não estar sendo muito severa na colocação), tenho na lembrança somente momentos de construção de conhecimentos a partir da nossa graduação. Através das leituras, do estímulo à busca, à curiosidade, à experimentação, aliados à necessidade de encontrar subsídios e embasamento para as argumentações e colocações sobre os temas que constantemente somos desafiadas a refletirmos, conhecermos. As propostas de construção como o Mapa Conceitual do Professor Pesquisador no Cmap Tools, registro e socialização das nossas construções, exigindo planejamento acerca das informações, reflexão crítica, apropriação, contextualização é um exemplo claro destas situações.


2. Uma experiência de situação de ensino de artes visuais em que não foi possível aprender.

 
Tenho vivo na lembrança, o cheiro do giz de cera que utilizava nas atividades com desenho propostas por minha professora da pré escola. Cada vez que ela nos contava uma história, em seguida, recebíamos uma folha de papel (normalmente eram doadas por escritórios que guardavam folhas com escrita de um lado para reaproveitamento ou papel jornal) e um pote de giz de cera no centro da mesinha redonda para que realizássemos um desenho da história.


Em uma ocasião, lembro que desenhei um jardim, muitas flores coloridas e uma borboleta (provavelmente cenário e personagens da história que não recordo qual era). Diante do desafio de representar no desenho a borboleta, lembrei do número 8 e, imediatamente, representei a borboleta sobrevoando o jardim - o número 8, deitado.

Fiquei muito feliz com a solução encontrada, corri para mostrar para a professora que disse:
- Que jardim lindo! Mas o que é isso aqui?
- É a borboleta.
- Ah, não. Um jardim tão lindo com esta borboleta tão feia! E agora, não dá pra apagar. Leva outra folha e faz de novo. Mas capricha na borboleta!
Lembro que senti uma mescla de frustração, vergonha e raiva.

Construção de conhecimento? Até o momento do desafio de representar a borboleta e da “solução” encontrada - o número 8, havia esperanças... No entanto, refazer o jardim tão caprichado e olhar para a folha, com raiva da borboleta, sem saber como representá-la, frustração. E, como são lindas as borboletas, únicas, coloridas, diversas...