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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ideias proposta de aprendizagem Arte Contemporânea

Objetivos:


• Despertar nos alunos o interesse pela arte, a fim de construir conhecimento sobre seus conteúdos, a partir do tema identidade e auto-retrato.

• O desenvolvimento da sensibilidade, criatividade e criticidade mediante produção artística, além da dialogicidade em sala de aula.

• Contextualização das imagens artísticas, relacionando-as a fatos do cotidiano dos adolescentes, destacando a prática fotográfica, comum entre eles, numa tentativa de leitura de suas características físicas e/ou da interioridade emocional, refletindo seus contextos culturais e ajudando na percepção da própria identidade, respeitando-se as diferenças.



- Projeção no data show da entrevista com o artista Albano Afonso.

Albano Afonso – Série Retratos

Entrevista com o artista plástico Albano Afonso sobre sua obra exposta no evento Primeira Pessoa, promovido pelo Itaú Cultural em novembro de 2006 a janeiro de 2007. Este evento foi composto de exposição de artes visuais e atividades interdisciplinares que tinham como tema biografias, autobiografias, memória e reflexões dos artistas sobre si mesmos e sobre o outro.






 
              
         Autorretrato com Durer - 2001



 
            Autorretro com Goya - 2001

                                                                                            

- Conversa com os alunos sobre a produção artística de Albano Afonso nesta exposição, contextualizando os autorretratos na história da arte com a “mania fotográfica”, prática comum entre os adolescentes e o significado dos mesmos como registros da nossa identidade.

- Elaboração de enquetes e entrevistas sobre a prática de fotografia, autorretratos entre os adolescentes.

- Organização de dados e gráficos com os dados coletados na pesquisa.

- Proposta de uso da máquina digital, reunidos em pequenos grupos, os alunos deverão fotografar-se individualmente, registrando a imagem de “meio corpo”.

- Utilizando o programa Art Rage e o seu retrato (imagem fotográfica coletada anteriormente), os alunos produzirão seus autorretratos, através das interferências oportunizadas pelos recursos do programa.

- Organização coletiva de um Power Point para a exposição das produções dos alunos, atribuindo título à mesma.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Apreciação crítica sobre relatos de professores encontrados no site do Instituto Arte na Escola

 Gostei muito da proposta do relato de experiência da professora Léa Miasato, “Fotografia: olhar que olha para dentro e para fora”.


O relato reúne propostas de atividades que vem de encontro com o cotidiano dos adolescentes, o uso de celulares e câmeras fotográficas, uma verdadeira mania geral, com a construção de conhecimentos, produção artística, percepção do meio, da fotografia como registro, linguagem artística.

Dentro da proposta de trabalho da professora, os horizontes foram ampliados, resultando na continuidade do trabalho e desdobramentos no ano seguinte.

No ano passado, eu e minhas turmas de 6° ano participamos de um concurso na semana da fotografia de Novo Hamburgo, onde deveríamos criar uma frase sobre fotografia. Para nossa alegria, nossa frase foi selecionada e fomos premiados com uma oficina com o fotógrafo Jorge de Aguiar “Photo da Lata”.
Acesse o link para visualizar publicação no Blog sobre nossa oficina:


Foi um momento maravilhoso de aprendizagem muito significativa. A interação entre os alunos, professora e o fotógrafo, em constante articulação e troca de experiências foi marcante. A construção dos conhecimentos através da construção da câmera (lata), escolha e captura da imagem, processo de revelação trouxe muita satisfação e participação em massa da turma.

O tema gerou novas possibilidades, nos levou ao estudo dos retratos e autorretratos na história da arte.

Enfim, pretendo repetir a dose da oficina este ano e enriquecer o trabalho com as sugestões da proposta de trabalho da professora Léa Miasato
Relatos sobre experiências pessoais de aprendizagem em arte

1.Uma experiência de situação de ensino-aprendizagem em que houve construção de conhecimento em artes visuais

Refletindo sobre as situações de ensino-aprendizagem na área de artes visuais vivenciadas por mim como aluna (espero não estar sendo muito severa na colocação), tenho na lembrança somente momentos de construção de conhecimentos a partir da nossa graduação. Através das leituras, do estímulo à busca, à curiosidade, à experimentação, aliados à necessidade de encontrar subsídios e embasamento para as argumentações e colocações sobre os temas que constantemente somos desafiadas a refletirmos, conhecermos. As propostas de construção como o Mapa Conceitual do Professor Pesquisador no Cmap Tools, registro e socialização das nossas construções, exigindo planejamento acerca das informações, reflexão crítica, apropriação, contextualização é um exemplo claro destas situações.


2. Uma experiência de situação de ensino de artes visuais em que não foi possível aprender.

 
Tenho vivo na lembrança, o cheiro do giz de cera que utilizava nas atividades com desenho propostas por minha professora da pré escola. Cada vez que ela nos contava uma história, em seguida, recebíamos uma folha de papel (normalmente eram doadas por escritórios que guardavam folhas com escrita de um lado para reaproveitamento ou papel jornal) e um pote de giz de cera no centro da mesinha redonda para que realizássemos um desenho da história.


Em uma ocasião, lembro que desenhei um jardim, muitas flores coloridas e uma borboleta (provavelmente cenário e personagens da história que não recordo qual era). Diante do desafio de representar no desenho a borboleta, lembrei do número 8 e, imediatamente, representei a borboleta sobrevoando o jardim - o número 8, deitado.

Fiquei muito feliz com a solução encontrada, corri para mostrar para a professora que disse:
- Que jardim lindo! Mas o que é isso aqui?
- É a borboleta.
- Ah, não. Um jardim tão lindo com esta borboleta tão feia! E agora, não dá pra apagar. Leva outra folha e faz de novo. Mas capricha na borboleta!
Lembro que senti uma mescla de frustração, vergonha e raiva.

Construção de conhecimento? Até o momento do desafio de representar a borboleta e da “solução” encontrada - o número 8, havia esperanças... No entanto, refazer o jardim tão caprichado e olhar para a folha, com raiva da borboleta, sem saber como representá-la, frustração. E, como são lindas as borboletas, únicas, coloridas, diversas...